Tysy culpada: "meu quadril se mexe sozinho"

“E até já dizem por aí, que ninguém vai conseguir se aproximar, que o lápis no seu olho é pra afastar quem não quiser lhe ver feliz.” Lembrei-me desta música dos jovens de outrora, quando a vi, Thayse Hoffmann (Tys), entrando na minha sala empoeirada do Departamento de Parapsicologia. A moça de olhos acinzentados procurou-me, pois, se meros psicólogos e psiquiatras não a compreendiam, talvez um parapsicólogo o fizesse. Este é o nosso primeiro encontro. Espero traçar um perfil e revelar algo aos leitores do Completandocreditos sobre a única despilhada RP do grupo. Vamos à entrevista:

1) Tu prefere ser o itálico ou negrito?

“Lógico que eu prefiro negrito (adoro). Negrito é forte, volta todas as atenções pra si, tem um pau de 34cm (jamal). Enfim, sou team negrito para todo o sempre.”

2) Conte-me um pouco sobre ser a Rp despilhada entre os jornalistas do grupo

"É muito difícil ser a única rp do grupo. Sofro preconceito diariamente dos meus próprios amigos. É uma luta diária para mostrar o meu valor. Mas eu fico alegre em saber que fui acolhida por meus amigos jornalistas, que são de uma raça superior. Se eles andam comigo, que sou uma mera rp, então devo ter minhas qualidades. Até me emociono em saber que o Freaka, o primeiro colocado do vestibular, é praticamente meu amigo. Fico muito orgulhosa.”

3) Por que tu acha q não tem nenhum PP entre os Despilhados?

“Pq os PPs são chatos e andam só com gente da raça deles.”

4) Gatos Ishpertos ou Goldens animados?

“Apesar de adorar goldens, os gatos são seres à frente de todos. Quando ele tá ali ronronando no teu colo e te afofando, é mais verdadeiro do que qualquer outra coisa. Cachorro tu pode chutar a cara deles e eles continuam ali, são meio burros até. Gato não, gato tem amor próprio, acima de tudo.”

5) House, Adnet ou Fred Mercury, qual deles tu pegaria em detrimento dos outros?

“Eu pegaria todos. O House é lindo né, um dos poucos que eu preciso concordar com a minha mãe (richard gere, aaargh), o Adnet é tudo, tem um charme muito especial, mas o Freddie Mercury acima de tudo pq ele é Deus e pq ele tá morto então ele fica mais lindo e mais difícil de pegar, então é mais legal ainda.”

6)Uma música que tu tem vergonha de dizer que gosta, mas gosta mesmo assim?

“Não tem uma música só, mas várias dos anos 90. Não posso ouvir ‘É o tchan’ que meu quadril se mexe sozinho, alguns funks eu adoro também, aqueles primeiros que todo mundo conhece e aquela do carrapicho então: "tic tic tac", tá loco, muito boa.”

7)Uma pergunta que tu não gostaria de responder?

“Nenhuma que envolva cocô, ânus, sêmen, odores, e outras nojentices. Pedir pra eu responder qual o meu Despilhado favorito também não =)”

"Venta um pouco, mas não tem mosquito"

“Venta um pouco, mas não tem mosquito”. Talvez nenhuma outra frase proferida por Arthur Casa Nova Nonnig traduza tão bem sua vida como esta. Durante a entrevista, regada a Tampy Ice e pizza de Calabresa forte, Arthur, como o próprio prefere, ou Freaka, como seus colegas de faculdade o chamam, nos contou um pouco sobre sua vida e nos mostrou toda seu despilhamento.

Conte para nós um pouco sobre sua vida, do alto do nono andar.

Aqui a vida é parada, mas eu gosto assim. Venta um pouco, mas nunca tem mosquito; a vista é boa, mas não pego a parte do prédio que dá pro Guaíba. Meu recanto no nono andar é meu lar e o lugar em que ganho o leite das crianças... mas gostaria de morar no sétimo para poder cantar uma música ae.

Tu obviamente já se acostumou a ser chamado de Freaka. Mas realmente gosta do apelido?

Não tenho nada contra, se puder escolher prefiro ser chamado de Arthur. Mas as eletivas sem conhecidos e amigos de fora da fabico suprem essa necessidade. Ou seja, na FABICO eu até gosto, mas ainda sou mais Arthur mesmo.

Fale um pouco sobre a experiência na FABICO, depois de ter passado em primeiro lugar.

Com certeza sou a pessoa mais adequada para falar da experiência fabicana. Um ébrios das chinelagens, um ser projetado para a Harrystock. Minha experiência fabicana se resume em acordar para ir à aula, que nem sempre é muito gratificante, mas com uma boa companhia tudo fica melhor... Só ta difícil de achar.

Então, o que uma menina precisa ter para conquistar teu s2 despilhado como a vida?

"Procuro uma garota que já tenha sexperienced, não tenho razão pra me importar com o que os outros pensem. Não tenho medo de te dizer que essa garota pode ser" uma leitora.

Falando em música, tu só gosta de musica depressiva e/ou gay ou é só impressão que teus toques de celular passam?

Eu gosto de Gram (música do meu toque de celular) e Fresno só. Não acho Gram emo, mas Fresno sim. Os outros toques que eu tive também não eram lá essas coisas. Foram "vc não sabe o que perdeu" que combina com a minha pilhação, "a trilha de Rocky do Bill Conti, que era ruim porque na maioria das vezes preferia escutar a atender e só.

Marty McFly ou Rocky Balboa?

Sacanagem, mas pelo contexto da obra como um todo, McFly.

Como está sendo a experiência do blog? Acha que os leitores tinham que comentar mais?

A experiência é divertida, acho que muito para nós mesmos. Mais comentários seriam bons; para todos, não só para a minha personagem. Também não posso criticar quem não comenta porque eu não comento também [faz carinha triste].

Despilhado e Motorizado

“Moreno alto, bonito e sensual. Ele pode ser a solução dos seus problemas”, já dizia o poeta. Guilherme, também conhecido como Indiada, ou Indy para os íntimos, revela para os leitores do CC um pouco de seu perfil. Curitibano, torcedor do Atlético-Paranaense, estudante de jornalismo e amante de política e Vale Tudo (a novela, só pra esclarecer), o motorista do Uno duas-portas mais amado do Brasil arranjou um espacinho na sua agenda para receber nossa equipe de produção. Em uma entrevista exclusiva, Indy mostra toda sua irreverência e despilhadez.

Fala pra gente um pouco sobre ti, um curitibano perdido nos pampas.

Bom, deixa eu ver por onde eu começo. Acho que do começo né? Então, eu passei toda a minha vida, até parte da adolescência, pensando que ia viver pra sempre naquela cidade fria e organizada, que alguns insistem em chamar de CIDADE SORRISO. Mas dai meus pai transferiu a empresa dele pra cá, dai a gente veio morar aqui, nesses pampas igualmente frios. Mas eu me adapatei rápido, sabe? Gostei da cidade, das pessoas, e agora até fiz amizade com uma gente na FABICO, uns tais de despilhados. Mas eu ainda não sei se gosto muito deles, não.

Porto Alegre, teu novo lar, é agora a primeira cidade onde foi lançada uma campanha em prol do ateísmo. Qual tua opinião sobre o assunto?

Graças a deus lançaram uma campanha dessas, rs. Eu sou completamente a favor, independentemente de ser religioso ou não, e sim pela necessidade de um projeto que tente acabar com esse preconceito que ainda é muito forte num país católico como o Brasil, onde até os ateus falam 'meu deus' ou 'nossa senhora' quando se assustam com qualquer coisa.

Tu trabalhas na TV, acha que encontrou teu lugar, brilhando à luz dos holofotes?

Ah, o sucesso é um perigo né? Quando sobe à cabeça, caput, entãoم eu tento manter os meus pés no chão. Mas é difícil, às vezes, ganhando o saláio que eu ganho, além do acesso frenético dos fãs, todo dia eu descubro um novo fã-clube pra mim. Mas eu não sei se é o meu 'lugar', eu sempre gostei de impresso também, como 101 por cento das pessoas que entram no curso, então tenho vontade de trabalhar em jornal.

Como funciona a criaçمo de novas palavras (vide "caput" na resposta anterior), arte na qual tu és especialista?

Olha, é como diz o poeta: "a gente acaba acontecendo". Não tem uma regra específica, é mais uma questãoم de simplificar as palavras, juntar duas, ou vontade de mudar mesmo. Um pouco de vanguardismo é bom né? O Glauber aprova.

Como é fazer parte do blog? Prospecta que futuro para o projeto?

É uma piscina, mesmo. Muito legal, a ideia demorou UM POUCO pra sair do papel, mas tá sendo muito divertido fazer parte, é muito legal escrever sem o compromisso dos formalismos e tal. Parece clichê dizer isso, mas é justamente por termos total liberdade pra escrever da forma que acharmos melhor, que o blog tá dando tão certo.E o futuro é sempre uma coisa incerta né, mas eu prospecto um bem belo e pudínico pro blog mais amado do Brasil <3

Como foi a experiência de ser o editor-chefe mais amado do Brasil?

Foi um processo por muitas vezes árduo e periclitante, mas junto com a equipe, superamos todos os obstáculos. O resultado final foi o melhor possível: o telejornal foi sucesso de audiência e de crítica, e ainda dobraram o meu salário. Melhor impossível né?

Apesar da fortuna proveniente do telejornal, do trabalho como star e das fãs, tu pensas em trocar o amado Uno?

Nah. O é um mascote despilhado, tem muitas histórias pra contar. Uma época a Ferrari queria me patrocinar, e me ofereceram um modelo qualquer deles. E então eu falei: 'linda, mas não posso ir até Viamão, me roubam antes de chegar lá. Além do mais, não cabe todos os despilhados aqui' O uno é insubstituível.

Um cheiro?

De livro novo.

E, finalmente, a pergunta que não quer calar: Como é a tua relação com os atendentes da Livraria Cultura? Tu tens mesmo o cartão platina e é recebido com champanhe?

Ao contrário do que dizem por aí, não é diferenciada nem tão glamourosa assim, sem champagne nem bandinhas. Me tratam muito bem, até recomendei Nelson Rodrigues pra uma menina do caixa um dia desses, mas é só. O resto é lenda.

Bonequinha despilhada

É difícil saber onde fica a casa de Priscila Daniel. Tudo o que eu sabia, no ônibus a caminho da sua amada Vila Santa Isabel, em Viamão, é que a parada a descer era "depois da casa azul." Com sorte, não tive tantos problemas em me localizar: minha memória da noite dos despilhados movimentada por pizza, sessões de cinema e trívia entre amigos me orientou até o lar da caçula do grupo. Fui recebida com um sorriso e uma característica entortadinha de cabeça. A entrevista a seguir é permeada por parênteses e símbolos que tentam traduzir em palavras o que é conversar com a futura jornalista mais querida da classe 2010/1 da Fabico, amante de cheiro de gasolina, roupas e livros novos.

Conte-nos um pouco sobre a tua vida como mais meigo expoente jornalístico da Vila.

A Vila sempre foi meu ~cantinho no mundo~. Sair daqui pra ir estudar Jornalismo na Cidade grande foi um grande passo para uma menininha de 16 anos. Hoje, já "di maior", sigo meu caminho para me tornar uma grande jornalista S2. Trabalho de sol a sol na UFRGSTV, porque eu "adoro a câmera e o microfone pra mim é tudo", como diz o poeta. Sigo por vida universitária, permeada por intermitentes atividades extracurriculares e diversão with a little help from my friends lindos.

Qual a tua relação com Pokémon?

Eu assistia ao desenho quando era pequena (aka ano passado), não era the biggest fan, mas curtia bastante (: Carinhosamente, meus amiguinhos me batizaram com o apelido de ~TogePri. Fiquei contente, porque ele é um dos pokemons mais fofinhos <33 Inclusive ganhei uma pequena réplica do meu "xará" no meu aniversário este ano.

Depois de quase um ano trabalhando na TV, o microfone pra ti já é tudo?

O microfone pra mim não é tudo na profissão. Brilhar em frente às câmeras (rs) faz parte, mas não é só. Curto bastante escrever também, e foi pensando no jornalismo impresso que eu entrei no curso. Mas a vida é uma caixinha de surpresas, ou, como diria Forest Gump, "the life's like a box of chocolate. You never know what you gonna get".

Divida conosco a tua opinião sobre o glorioso currículo atual da Fabico.

Eu acho que sou bem otimista com o currículo, até. Só que falta nele algumas cadeiras ~básicas, que a comunicação como um todo deveria ter, como Sociologia, Antropologia, Administração, Português etc. Fica aqui minha revolta pelos RP's terem uma cadeira chamada "análise e produção textual" de OITO créditos, e nós, do Jornalismo, não. Tem várias coisas que poderiam ser melhoradas, aliás, mas sou uma adepta da teoria de que quem faz a maior parte da faculdade são os alunos, e que o maior aprendizado tu tira das pessoas e das vivências que o ~universo acadêmico~ te proporciona.

O que faz do Completando Créditos mais do que um simples trabalho para a profe Vicabel?

O Completando Créditos é vida. É a tradução, para a Web 2.0 de toda a energia e o espírito despilhado e divertido que a gente exala every day. É compartilhar com nossos milhões de leitores a nossa alegria de colocar 6 pessoas em um Uno duas portas e sair pelo mundo. É extravasar toda essa nossa produção criativa e ociosa, nascida nos bancos da psico, que em outro lugar e com outras pessoas não teria tanto valor, não significaria tanto e não se transformaria em uma coisa tão legal.

O que tu espera encontrar na caixa de presente de aniversário do ano que vem? Quantos andares ela vai ter?

Sonhar pode, né?! Espero encontrar na minha caixa-presente de aniversário do ano que vem um pacote de viagem para a Escócia (<3), pães-de-queijo, um relógio, negrinhos, livros legais e mais um cartão maravilhoso. Minha caixa vai ter 6 andares, um pra cada despilhado, com direito a uma fita enorme e banhada com o brilho da amizade de quem me presentear. S2

"Toda bimbada tem seu preço, mas pra alguns, é mais fácil de quitar"

Em breve encontro, durante um fim de semana convidativo e ensolarado, a talentosa e celébre blogayra e estudante Stefanie Cirne fez revelações sinceras e precisas sobre sua vida pessoal e profissional. Na beira da piscina, na pérgula do Copacabana Palace, a despilhada também se furtou a dar sua opinião sobre assuntos de relevância internacional. Confira abaixo os melhores momentos da entrevista.

Então, Stefanie, fale-nos um pouco sobre ti, como estudante despilhada e blogayra, porto alegrense e vilanovense.

Sou uma aspirante a jornalista, aspirante a escritora, profissional em ter aspirações na vida e ficar perdida no meio delas sem sair do lugar. Soon-to-be única despilhada que, aos 18 anos, ainda não trabalha, só se limita a continuar ralando de sol a sol pra sobreviver à UFRGS e voltar ao fim do dia pra sua plantação de pêssegos na zona rural de Porto Alegre. Mas aí pelo menos eu vou ser a única blogueira legítima do Completando Créditos, que vive só pra ele e é paitrocinada.

Qual é a origem de um de teus apelidos, o crossfox?

É tudo culpa da moça que plagiou descaradamente a Vanessa Carlton e fez um """"clipe"""" se exibindo no carrinho cor-de-gema dela. Mas né, é mais famosa e tá ganhando mais que eu. Pelo menos mostra que eu tenho chance na vida como Stefanie.

Qual a tua opinião sobre o caso Strauss-Kahn?

Acho que toda bimbada tem seu preço, mas pra alguns, é mais fácil de quitar.

Um cheiro.

Cheiro de hidratante de leite de cabra.

Na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê? (Pergunta enviada por fã)

No celeiro da fazenda, se arranjando pro feno não atrapalhar.

Como está sendo essa experiência como blogayra no completando, essa convivência agora também online com os despilhados?

Gostei muito que todo mundo tem levado a sério esse prolongamento dos banquinhos da Psico, e adoro ler o que os despilhados produzem a partir do mesmo tema. Espero que quem leia o blog também possa ver que tudo na criação dele foi e é divertido pra gente, desde o ~brainstorm dos papeizinhos da enquete até montar a apresentação da Vicabel.

Obrigado a todos pelos (muitos) comentários que tivemos na semana que passou. Quase não demos conta de ler todos. Mas tudo bem, continuaremos postando para os fiéis <3 hihi

Bom, como podem perceber, tivemos algumas trocas nas datas das postagens, tendo inserido o último texto hoje (segunda-feira), quando, na verdade, deveria começar o próximo tema. Problemas de fim de semestre. Não parece, mas somos seis jovens muito estudiosos e aplicadosCOF COF

Também, a tysy foi irresponsável e não postou a enquete da semana, por isso escolhemos o tema nós mesmos via sorteio: Entrevista entre nós mesmos

Portanto, as postagens começam amanhã, com um dia de atraso, e terminam no domingo, já que não teremos um convidado especial essa semana. Logo, na segunda-feira que vem, a rotina daqui volta ao normal..


Com carinho,
os Despilhados

Resultado de uma noite

Tomou banho. Vestiu aquele vestido preto e justo. Pegou as chaves do carro e saiu. A fila era longa. Um rapaz chamou sua atenção. Trocaram olhares. O lugar estava cheio. Esbarraram-se no bar. Ele pagou-lhe uma bebida. Foram para a pista de dança. Ele cheirou sua nuca. Passou a mão por entre seus cabelos. Beijou-lhe a face. A boca. Apalpou-lhe os seios. Foram para o apartamento. Transaram. Três vezes naquela noite. Pela manhã, chamou um táxi. Foi embora. Dois meses depois, o resultado: positivo.